As viagens ao norte, para visitar a família materna, nem sempre podem ser realizadas a três, quando isso não é possível viajamos em transportes públicos.
Estas viagens começaram por ser feitas no expresso, da rodoviária nacional, tinha a Matilde aproximadamente 7 meses. No seu trajeto o autocarro parava em Fátima, Coimbra e Porto e eu aproveitava para tirar a Matilde do ovo, e dava-lhe a mama ou mudava-lhe a fralda. Parte da viagem era feita com a M a dormir. Deixámos de viajar neste meio de transporte porque, na última viagem que fizemos, não me deixaram ocupar o lugar (propositadamente atribuído por viajar com uma bebé) que constava nos nossos bilhetes. Os lugares eram em frente à porta traseira. Segundo a senhora que mos vendeu, este era o lugar mais seguro para a bebé, uma vez que o autocarro não possuía cinto de cinco pontas para poder fixar o ovo.
Pelos seus 18 meses passámos a viajar de comboio, no Alfa pendular, e desta forma poupámos duas horas na mesma viagem. O que parecendo que não, para uma traquina como a minha M é muito bom. Mas a curiosidade da Matilde começou a dar grandes avanços e esta a querer, a toda a hora, passear pelo comboio. Decidimos então, desta vez, experimentar o avião e tenho de admitir que a viagem além de rapidíssima foi excelente. Uma experiência a repetir. Os preços dos bilhetes, se comprados com antecedência, fazem grande concorrência ao do Alfa, mesmo com promoção. Em relação ao transporte deixam-nos levar o bebé no carrinho até às escadas do avião. Este “viaja” gratuitamente. Optei por levar o levar e transportar a M no Mei Tai (para manter a minha filhota bem junto de mim) e conseguir carregar as duas malas de cabine a que tínhamos direito, gratuitamente.
A Matilde portou-se muiiiiiiiiiiiiiiiito bem. A viagem fez-se num ápice. Durante o curto trajeto de Lisboa Porto, ela entreteve-se com o tablet e garatujou um caderno. Deixaram-me levar uma garrafa de água, das pequenas. E levei também umas bolachas integrais que ela foi comendo no avião. A chupeta também deu jeito para proteger os seus ouvidos, na descolagem e aterragem. Fiquei muito orgulhosa do seu comportamento. Parabéns Matilde.
O Ninho da minha Chaminé 